terça-feira, 31 de maio de 2011

A arte do protesto

Na semana passada aconteceu  a marcha da maconha em São Paulo (agora mudaram para marcha da liberdade) e fiquei pensando o objetivo daquilo tudo. As pessoas saindo para protestar e pedir a legalização da cannabis e assim poderem fumar seu baseado em paz. Mas afinal, isso faz sentido? Sou um cara a favor do ato de protestar  mas se eu fosse um usuário, com certeza, a prioridade desse tipo de protesto estaria no ultimo da fila. Somos roubados todos os dias nesse país através de impostos, taxas e  instituições financeiras, somos um dos países mais corruptos do mundo e a justiça social caminha a passos largos para o abismo e eu vou protestar pela liberação da maconha? Gosto de charutos, álcool, e se ficasse sem essas coisas, caso fosse proibido,  não me imagino protestando em uma avenida de placa na mão. Não vai demorar muito para vermos protestos sobre o direito de comer requeijão ou para pedir mais programas de culinária na tv. Temos que assumir, não sabemos protestar, votar, contestar e é por isso que não vou ficar surpreso quando os políticos se derem outro aumento ainda esse ano. Às vezes tenho vontade de morar em Marte!  

Elvis N.

5 comentários:

Leandro disse...

Só falam nisso e na tal lei gay. uhahuau
lamentavel né?
abç

Bruno Comotti disse...

Concordo que tem coisa MUITO mais importante pra se protestar, mas também não acho certo proibirem falar sobre maconha, ae entra a tal liberdade de expressão. Pode ter certeza que se fosse a marcha do requeijão, ninguém iria impedi-los de falar... rs

Aislan Faustino disse...

blog meuito legal , seguindo!

segue de volta !!

http://thegirlandboy.blogspot.com/

Elvis N. disse...

Pois é, amigos....é complicado. Valeu pelos comentários!

Clayton Rabelo disse...

Vc tá certíssimo Elvis, nos países mais desenvolvidos "nem sempre apenas econômicamente, mas culturalmente tb" , se é alterada as leis trabalhistas para tudo! Se abusam nos valores dos impostos o país para tb! Se é descoberta uma fraude ou corrupção, o povo além de parar, pede a cabeça do mesmo. No Brasil, só vale estes tipos de protestos: sobre opção sexual, drogas e futebol. Se tivéssemos primeiro os direitos básicos respeitados, n precisaríamos nem lutar pelos outros 3 que citei.