Na semana passada aconteceu a marcha da maconha em São Paulo (agora mudaram para marcha da liberdade) e fiquei pensando o objetivo daquilo tudo. As pessoas saindo para protestar e pedir a legalização da cannabis e assim poderem fumar seu baseado em paz. Mas afinal, isso faz sentido? Sou um cara a favor do ato de protestar mas se eu fosse um usuário, com certeza, a prioridade desse tipo de protesto estaria no ultimo da fila. Somos roubados todos os dias nesse país através de impostos, taxas e instituições financeiras, somos um dos países mais corruptos do mundo e a justiça social caminha a passos largos para o abismo e eu vou protestar pela liberação da maconha? Gosto de charutos, álcool, e se ficasse sem essas coisas, caso fosse proibido, não me imagino protestando em uma avenida de placa na mão. Não vai demorar muito para vermos protestos sobre o direito de comer requeijão ou para pedir mais programas de culinária na tv. Temos que assumir, não sabemos protestar, votar, contestar e é por isso que não vou ficar surpreso quando os políticos se derem outro aumento ainda esse ano. Às vezes tenho vontade de morar em Marte!
Elvis N.
5 comentários:
Só falam nisso e na tal lei gay. uhahuau
lamentavel né?
abç
Concordo que tem coisa MUITO mais importante pra se protestar, mas também não acho certo proibirem falar sobre maconha, ae entra a tal liberdade de expressão. Pode ter certeza que se fosse a marcha do requeijão, ninguém iria impedi-los de falar... rs
blog meuito legal , seguindo!
segue de volta !!
http://thegirlandboy.blogspot.com/
Pois é, amigos....é complicado. Valeu pelos comentários!
Vc tá certíssimo Elvis, nos países mais desenvolvidos "nem sempre apenas econômicamente, mas culturalmente tb" , se é alterada as leis trabalhistas para tudo! Se abusam nos valores dos impostos o país para tb! Se é descoberta uma fraude ou corrupção, o povo além de parar, pede a cabeça do mesmo. No Brasil, só vale estes tipos de protestos: sobre opção sexual, drogas e futebol. Se tivéssemos primeiro os direitos básicos respeitados, n precisaríamos nem lutar pelos outros 3 que citei.
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